Assim como os gnomos estão limitados em sua função aos elementos da terra, as Ondinas, os elementais da água, funcionam na essência invisível e espiritual, chamada éter úmido. A beleza parece ser uma característica comum dos espísritos da água. Onde quer que as encontremos representadas na arte e na escultura, são sempre cheias de graça e simetria.
Controlando o elemento água - que sempre foi um símbolo feminino - é natural que os espíritos da água sejam, com mais frequência, simbolizados como mulheres.
Existem muitos grupos de Ondinas. Algumas habitam cataratas, onde podem ser vistas entre os vapores; outras têm seu habitat nos pântanos, charcos e brejos. Entretanto outras, ainda, vivem em claros lagos de montanhas.
Em geral, quase todas as ondinas se parecem com seres humanos na forma e tamanho, embora aquelas que habitam os rios e fontes tenham proporções menores. Normalmente elas vivem em cavernas de corais ou nos juncais à margem dos rios ou das praias.
As Ondinas servem e ama sua rainha Necksa. Elas são, antes de tudo, seres emocionais, amigáveis para com a vida humana e que gostam de servir à humanidade. Às vezes são representadas cavalgando golfinhos ou peixes grandes, e parecem ter um amor especial pelas flores e plantas, às quais servem de maneira tão devotada e inteligente quanto os gnomos. Os antigos poetas diziam que as canções das ondinas eram ouvidas no vento oeste e que suas vidas eram consagradas ao embelezamento da Terra material.
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