Os Florais (parte 6)

domingo, 26 de abril de 2015

HEATHER (Calluna vulgaris) -  Indicado para pessoas carentes que querem atrair a atenção das pessoas para si e seus problemas, são egoístas e egocêntricas. Falam o tempo todo de si e monopolizam a conversa. Odeiam a solidão. Estão totalmente envolvidas com seus problemas. Esta essência equilibra o egocentrismo promovendo integração e convívio.


AGRIMONY (Agrimonia eupatoria) - Para indivíduos que sofrem interiormente, mas que procuram dissimular exteriormente. São pessoas que escondem suas angustias e ansiedade apresentando um sorriso no rosto. É comum utilizarem bebidas alcoólicas e drogas ou alimentos em excesso (compulsão alimentar) para dissimularem seu tormento interior. Dr. Bach aconselha seu uso em transtornos mentais e depressão oculta. É uma essência que tem a capacidade de fortalecer a vontade, expandir a alegria e a autenticidade.


CENTAURY (Centaurium erythraea) - Para aqueles incapazes de colocar limite nos outros. Não sabem dizer não. Pessoas de boa índole, que querem agradar e acabam sendo exploradas. Negligenciam suas necessidades a favor das necessidades dos outros. Influenciáveis.


WALNUT (Juglans regia) -  Para aqueles que estão passando por grandes mudanças: adolescência, menopausa, início ou término de uma relação afetiva, etc. Nesta fase um vínculo profundo com o passado ou o se deixar influenciar por ideias alheias podem desviá-lo do caminho próprio. Recomeço de vida, rompimento com velhos hábitos ou vínculos.

Os Florais (parte 5)

MUSTARD (Sinapis arvensis) - Para aqueles que estão sujeitos a períodos de profunda melancolia e depressão de caráter cíclico, sem uma causa definida. Tristeza e desesperança são substituídas por alegria e serenidade, ajudando a enfrentar as situações conflitantes do dia a dia.


CHESTNUT BUD (Aesculus hippocastanum) - É indicada para aqueles que estão sempre repetindo os mesmos erros e apresentam  dificuldade de aprender com as experiências vividas. Favorece a calma e auxilia a mente no controle das decisões, sem precipitações.


WATER VIOLET (Hottonia palustris) - Para os indivíduos reservados, contidos, solitários, orgulhosos, com sentimentos de superioridade. Independentes, não interferem na vida alheia. São elitistas, desprezam os outros,  soberbos. “Water Violet” vai permitir um entrosamento pacífico e fraterno com o outro. Ajuda a reconhecer as próprias falhas, moderando o orgulho e acalmando a ambição exacerbada.


IMPATIENS (Impatiens glandulifera) - Auxilia os que são impacientes, irritados, inquietos, intolerantes, tensos e nervosos. Para a insônia, hipertensão e tensão física quando associados a este quadro. Indicado a indivíduos que falam, comem, andam e se movimentam rapidamente. Favorece a paciência, gentileza e tolerância.


Cernunnos: Deus , Mito, Lenda

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Cernunnos: Deus , Mito, Lenda
O DEUS: 

Por causa de seus chifres (e representação ocasional de um grande, ereto falo) Cernunnos tem sido muitas vezes mal interpretado pelos fundamentalistas como um símbolo de Satanás. Certamente, às vezes, a igreja cristã tem apontado para a seita Pagã de Cernunnos como "adoração do diabo." Isto é em parte devido às pinturas do século XIX de Satanás que incluíam grandes, chifres de carneiro muito parecidas com as de Cernunnos. 

O Deus Cornífero é o Deus fálico da fertilidade. Geralmente é representado como um homem de barba com casco e chifres de bode. Ele é o guardião das entradas e do circulo mágico que é traçado para o ritual começar. É o Deus pagão dos bosques, o rei do carvalho e senhor das matas. É o Deus que morre e sempre renasce. Seus ciclos de morte e vida representam nossa própria existência.
Ele nasce da Deusa, como seu complemento e carrega os atributos da fertilidade, alegria, coragem e otimismo. Ele é a força do Sol e da mesma forma , nasce e morre todos os dias, ensinando aos homens os segredos da morte e da renascimento.
Segundo os Mitos pagãos o Deus nasceu da Deusa, cresceu e se apaixonou por Ela. Ao fazerem amor a Deusa engravida e quando chega o inverno o Deus Cornífero morre e renasce quando a Deusa dá a luz. Este Mito contém em si os próprios ciclos da natureza onde no Verão o Deus é tido como forte e vigoroso, no outono ele envelhece, morre no inverno e renasce novamente na primavera.
Para a maioria pode aparentar meio incestuoso, quando afirma-se que o Cornífero seja filho e consorte da Deusa, mas isto era extremamente comum aos povos primitivos onde os indivíduos se casavam entre os próprios familiares para conservar a pureza da raça. Além disso simbolismo do Mito deve ser observado, pois todas as coisas vieram do ventre da Grande Mãe inclusive o próprio Deus e por isso para Ela Ele deve voltar.
O culto aos Deus Cornífero surgiu entre os povos que dependiam da caça, por isso Ele sempre foi considerado o Deus dos animais e da fertilidade, e ornado com chifres, pois os chifres sempre representaram a fertilidade, vitalidade e a ligação com as energias do Cosmos. Além disso a Bruxaria surgiu entre os povos da Europa, onde os cervos se procriam com extremada abundância, por isso eram freqüentemente caçados, pois eram uma das principais fontes de alimentação. Com a crescimento do Cristianismo e com a intenção do Clero em derrubar Bruxaria, a figura atribuída ao Deus Cornífero acabou por personificar o Diabo e na atualidade resgatar o status deste importante Deus torna-se bastante difícil.
O Deus Cornífero representa a luz e a escuridão, a imortalidade e a morte, a interrupção a continuidade. Cernunnos, como também é chamado, simboliza a força da vida e da morte. É o amante e filho da Deusa, o senhor dos cães selvagens e dos animais. É ele que desperta-nos para a vida depois da morte. Representa o Sol, eternamente em busca da Lua. Seus chifres na realidade representam as meias-luas, a honraria e a vitalidade e não uma ligação com o Diabo. Ainda hoje existe muito confusão a cerca da Bruxaria e isto se deve a Igreja Medieval que transformou os Bruxos antigos em Feiticeiros do Demônio, por conveniência.
O culto à Deusa Mãe e aos Deus Cornífero é pré-cristão, surgiu milênios antes do catolicismo e do conceito de Demônio, o qual jamais foi adorado, invocado, cultuado e reverenciado nas práticas pagãs ou como deidade da Bruxaria.
A Arte Wiccaniana remonta os homens das cavernas e para entendermos o porque uma divindade com chifres foi reverenciada pelos Bruxos de antigamente e é reverenciada até hoje pelos Bruxos modernos temos que pensar como nossos antepassados.
Os chifres sempre foram tidos como símbolo de honra e respeito entre os povos do neolítico. Os chifres exprimem a força e a agressividade do touro, do cervo, do búfalo e de todos animais portadores dos mesmos. Entre os povos do período glacial uma divindade era representada com chifres para demonstrar claramente o poder da divindade que o possuía.
Quando o homem saia em busca de caça, ao retornar à sua tribo colocava os chifres do animal capturado sobre a sua cabeça, com a finalidade de demonstrar a todos da comunidade que ele vencera os obstáculos. Graças a ele todo clã seria nutrido, ele era o "Rei". O capacete com chifres acabou por se tornar em uma coroa real estilizada.
Muitos Deuses antigos como Baco, Pã, Dionísio e Quíron foram representados com chifres. Até mesmo Moisés foi homenageado com chifres pelos seus seguidores, em sinal de respeito aos seus feitos e favores divinos.
Os chifres sempre foram representações da luz, sabedoria e conhecimento entre os povos antigos. Portanto como podemos perceber, os chifres desde tempos imemoráveis foram considerados símbolos de realeza, divindade, fartura e não símbolo do mal como muitos associaram e ainda associam-nos. O Deus Cornífero é então o mais alto símbolo de realeza, prosperidade, divindade, luz sabedoria e fartura. É o poder que fertiliza todas as coisas existentes na terra. 
A Grande Mãe e o Deus Cornífero representam juntos as forças vitais do Universo


PRINCÍPIO MASCULINO DO DEUS

Da mesma forma que toda luz nasce da escuridão, o Deus, símbolo solar da energia masculina, nasceu da Deusa, sendo seu complemento, e trazendo em si os atributos da coragem, pensamento lógico, fertilidade, saúde e alegria. Da mesma forma que o sol nasce e se põe, todos os dias, o Deus nos mostra os mistérios de Morte e do Renascimento. Na Wicca, o Deus nasce da Grande Mãe, cresce, se torna adulto, apaixona-se pela Deusa Virgem, eles fazem amor, a Deusa fica grávida, o Deus morre no inverno e renasce novamente, fechando o ciclo do renascimento, que coincide com os ciclos da Natureza, e mostra os ciclos da nossa própria vida. Para alguns, pode parecer meio incestuoso que o Deus seja filho e amante da Deusa, mas é preciso perceber O verdadeiro simbolismo do mito, pois do útero da Deusa todas as coisas vieram, e, para ele, tudo retornará.
E, se pensarmos bem, as mulheres sempre foram mães de todos os homens, pelo seu poder de promover o renascimento espiritual do ser amado e de toda a Humanidade. O sentido profundo do simbolismo na Bruxaria só pode ser verdadeiramente entendido através da meditação e do contato intuitivo com a energia dos Deuses. O Deus tem sido reverenciado há eras.
Ele não é a deidade rígida, o Todo-Poderoso do cristianismo ou do judaísmo, tampouco um simples consorte da Deusa. Deus ou Deusa, eles são iguais, unidos. Vemos o deus no Sol, brilhando sobre nossas cabeças durante o dia, nascendo e pondo-se no ciclo infinito que governa nossas vidas. Sem o Sol, não poderíamos existir; portanto, ele tem sido cultuado como a fonte de toda a vida, o calor que rompe as sementes adormecidas, trazendo-as para a vida, e instiga o verdejar da terra após a fria neve do inverno.
O Deus é também gentil com os animais silvestres. Na forma do Deus Cornudo, ele é por vezes representados por chifres em sua cabeça ,que simbolizam sua conexão com tais bestas. Em tempos mais antigos, acreditava-se que a caça era uma das atividades regidas pelo Deus, enquanto a domesticação dos animais era vista como voltada à Deusa. Os domínios do deus incluíam as florestas intocadas pelas mãos humanas, os desertos escaldantes e as altas montanhas.
As estrelas, por serem na verdade sóis distantes, são por vezes associadas a seu domínio. O ciclo anual do verdejar, amadurecer e da colheita vem há muito sendo associado ao Sol, daí os festivais Solares da Europa, os quais são ainda observados na Wicca.
O Deus é a colheita plenamente madura, o vinho inebriante extraído das uvas, o grão dourado que balança num campo, as maçãs vicejantes que pendem de galhos verdejantes nas tardes de outono. Em conjunto com a Deusa, também ele celebra e rege o sexo. A Wicca não evita o sexo ou fala sobre ele por palavras sussurradas.
É uma parte da natureza e assim é aceito. Por trazer prazer, desviar nossa consciência do mundo cotidiano e perpetuar nossa espécie, é considerado um ato sagrado. O Deus nos imbui vigorosamente no desejo que assegura o futuro biológico de nossa espécie.
Símbolos normalmente utilizados para representar ou cultuar o Deus incluem a espada, chifres, a lança, a vela, ouro, bronze, diamante, a foice, a flecha, o bastão magico, o tridente, facas e outros.
Criaturas a ele sagradas incluem o touro, o cão, a cobra, o peixe, o dragão, o lobo, o javali, a águia, o falcão, o tubarão, os lagartos e muitos mais. Desde sempre, o Deus é o Pai do Céu, e a Deusa a Mãe da Terra.
O Deus é o céu, da chuva e do relâmpago, que desce sobre a Deusa e une-se a ela, espalhando as sementes sobre a terra, celebrando a fertilidade da Deusa.

A CHAMADA DO DEUS


Sou o radiante Rei dos Céus, inundando a Terra com calor encorajando a semente oculta da criação a germinar-se em manifestação.

Ergo minha brilhante lança para iluminar as vidas de todos os seres e diariamente despejar meu ouro sobre a Terra, expulsando as forças das trevas.
Sou o mestre dos animais selvagens e livres.
Corro junto ao ágil gamo e pairo como um falcão sagrado no céu cintilante.
Os antigos bosques e locais silvestres emanam meus poderes, e as aves voadores cantam minha santidade.
Sou ainda a última colheita, oferecendo grãos e frutos entre a foice do tempo, para que todos sejam alimentados, pois sem a plantação não pode haver colheita;
Sem inverno, não haverá primavera.
Cultue-me como o sol da criação de mil nomes, o espírito do gamo cornudo nos bosques, a infindável colheita.
Observe no ciclo anual dos festivais o meu nascimento, minha morte e meu renascimento - e saiba que este é o destino de toda a criação.
Sou a centelha de vida, o radiante sol, o que dá paz e descanso, e envio meus raios de bênçãos para aquecer os corações e fortalecer as mentes de todos.

 História e funções
Cernunnos é, com toda a probabilidade, a mais antiga divindade de seu panteão. Há sinais, inclusive, de que ele seja anterior às invasões celtas. Não podemos esquecer que, se boa parte da Europa foi colonizada por sua cultura, as zonas por eles controladas já estavam ocupadas por outros povos com os quais por força tiveram de fundir-se para subsistir, não havendo motivo para que suas crenças fossem aniquiladas.

Independentemente de sua origem, Cernunnos, o deus de chifres, desempenha uma função importante não só por se tratar do Senhor dos Animais — domésticos ou selvagens —, mas também da Fertilidade e da Abundância — regulando as colheitas dos grãos e das frutas. Posteriormente, foi considerado também o deus do dinheiro. Os romanos quiseram identificá-lo com o seu Dis-Pater, que tinha influência sobre os mortos, apesar de as funções de Cernunnos não coincidirem por completo.

Sua primeira representação conhecida está presente em uma gravação sobre rocha datada do século IV a.e.c. encontrada no norte da Itália. Ali ele já aparece como um ser de aspecto antropomorfo, dotado de dois chifres na cabeça e dois torques em cada braço. O torque — uma espécie de colar torcido com as extremidades em forma de argola — é um atributo de poder e às vezes de realeza utilizado pelos grandes chefes ou pelos guerreiros mais destacados para que fossem identificados como mestres na sociedade celta e devia ser colocado apenas no pescoço ou nos braços: trata-se de uma série de tiras de metais preciosos entrelaçados em meio a um charmoso desenho em espiral nas formas de colar e pulseira que não fechavam.

Ao lado da imagem de Cernunnos encontrada no norte da Itália estava desenhada uma serpente — símbolo da fertilidade, do renascimento e da sabedoria que mais tarde foi satanizado — com cabeça de carneiro e uma figura com o pênis ereto — concedendo uma idéia de ferocidade. Imagens similares podem ser encontradas em toda a Europa.

Freqüentemente é representado acompanhado por animais, principalmente cervos e touros, que se alimentam de um grande saco que tem em seu poder, ou por serpentes que se alimentam da fruta oferecida entre suas pernas. Em algumas ocasiões, aparece sentado na posição de Buda. Encontramos seu nome escrito em apenas uma ocasião: em um relevo em sua homenagem elaborado por marinheiros do inicio do século II d.e.c., no qual, além dos chifres, o deus tem orelhas de cervo.

Sua imagem mais famosa é a do caldeirão de Gundestrup, um charmoso recipiente de prata de 36 centímetros de altura utilizado em rituais e que foi encontrado na Jutlândia, Dinamarca, quebrado em cinco pedaços. A peça foi reconstituída para que pudesse ser admirada em toda a sua beleza. Neste caldeirão, Cernunnos senta-se com as pernas cruzadas, com um torque no pescoço e outro na mão direita e segura uma serpente com a mão esquerda. Das figuras que o acompanham, destacam-se um cervo de um lado e o que poderia ser um javali do outro lado. Também aparece um homem montado em um salmão — o peixe da sabedoria — e dois animais da mesma espécie que se enfrentam. Outro relevo em pedra — este encontrado no sudoeste da Inglaterra — o mostra com as pernas formadas por duas grandes serpentes com cabeça de carneiro sobre algumas bolsas de dinheiro colocadas ao lado do deus. Em uma moeda de prata inglesa, ele aparece com uma roda, signo solar, entre os chifres.

Os deuses com chifres são sempre identificados como entidades de sabedoria e de poder. Na Antigüidade, tais protuberâncias cefálicas podiam ser levadas apenas pelos mais viris, e não no sentido em que são entendidas vulgarmente nos dias de hoje, como indivíduos muito fortes e agressivos, mas no da própria etimologia latina. Um tipo viril era um homem com todas as letras, dotado de todas as qualidades presumíveis, mas demonstradas apenas por indivíduos reais: valor, honra, masculinidade, entre outros. Os chifres mostravam, além de tudo isso, que esse individuo desfrutava de sabedoria sobre o mundo.

Um conto popular gaélico fala sobre viajantes que chegam a uma ilha misteriosa na qual encontram apetitosas maçãs. Após mordê-las, chifres crescem em suas testas e eles passam a compreender muitas coisas que acontecem ao redor do mundo. Uma lenda escocesa afirma que tais chifres apareciam na cabeça dos melhores guerreiros quando eles se preparavam para o combate há muito tempo, ainda na “infância” da humanidade. Os vikings são popularmente mostrados como terríveis piratas que usavam capacetes com chifres. Porém, eles nunca levavam adornos semelhantes aos combates, pois isso representaria um grande incômodo se realmente o fizessem. Na verdade, utilizavam capacetes lisos, quase sem ornamentos, muito mais práticos. Os capacetes com chifres eram utilizados apenas em cerimônias religiosas. Uma das famosas esculturas de um dos maiores artistas de todos os tempos, Michelangelo Buonarrotti, é sua representação de Moisés. A obra, que data do século XVI, mostra dois chifres e encontra-se na basílica de São Pedro, em Roma.Cernunnos é um deus chifrudo encontrado na mitologia celta. Ele está conectado com animais machos, particularmente o veado no cio, e isso levou-o a ser associado com a fertilidade e vegetação. Representações de Cernunnos são encontrados em muitas partes das Ilhas Britânicas e da Europa Ocidental. Ele é frequentemente retratado como selvagem de barba e cabelo desgrenhado - ele é, afinal, o senhor da floresta.
Com seus poderosos chifres, Cernunnos é um protetor da floresta e mestre da caça. Ele é um deus da vegetação e tem aspecto de árvore como o Homem Verde, e um deus da luxúria e da fertilidade quando conectado com Pan, o sátiro grego. Em algumas tradições, ele é visto como um deus da morte, e guia os mortos cantando para eles no seu caminho para o mundo espiritual.
No livro Deus das Bruxas,
de 1931 a autora  Margaret Murray, postula que Herne o "Caçador" é uma manifestação de Cernunnos. Porque ele é encontrado apenas em Berkshire, e não no resto da área de floresta de Windsor, Herne é considerado um deus "localizado" - e poderia realmente ser a interpretação em Berkshire de Cernunnos. Durante a época elizabetiana, Cernunnos aparece como Herne em  As Alegres Comadres de Windsor, de Shakespeare. Ele também incorpora lealdade ao reino e guardião da realeza.Em algumas tradições da Wicca, o ciclo das estações segue a relação entre o Deus Chifrudo - Cernunnos - e a Deusa. Durante o inverno, o Deus Chifrudo morre, como a vegeção e entra em estado dormente, e na primavera, no Imbolc, ele é ressuscitado para impregnar a deusa fértil da terra. No entanto, essa relação é um conceito relativamente novo neopagão, e não há nenhuma evidência acadêmica para indicar que os povos antigos poderiam ter comemorado este "casamento" do Deus Chifrudo coma  deusa-mãe. 
Hoje, muitos Pagão e tradições da Wicca honram Cernunnos como, a personificação da energia masculina da fertilidade e poder.

Os Florais (parte 4)

terça-feira, 14 de abril de 2015

HONEYSUCKLE (Lonicera caprifolium): De grande utilidade para aqueles que vivem presos às lembranças do passado com pesar e saudade. Nostálgicos, saudosistas. Para aqueles que ficam presos nos erros que cometeram, nas oportunidades que perderam no passado e na vida que passou e apresentam desinteresse pelo presente. Favorece a integração da pessoa ao meio, desperta o interesse pelo presente, propiciando novos vínculos.



WILD ROSE (Rosa canina): Seu nome popular é “roseira brava”. São nativas da Pérsia. Indicada para os apáticos, sem ambição, resignados com a vida. Pessoas que apresentam insensibilidade emocional, não se entusiasmam com nada, desvitalizados com fadigas constantes, fatalistas. Esta essência desperta energia vital, espírito de alegria, dedicação, agindo como estimulante para combater a apatia.

OLIVE (Olea europaea): Aplicada no caso de exaustão. Para pessoas que se sentem exauridas física e psiquicamente. Esgotamento total, sem força, cansaço. Esta essência ajuda a pessoa a se fortalecer e a recuperar o equilíbrio vital, renovando as forças e o ânimo.


WHITE CHESTNUT (Aesculus hippocastanum): Pessoas que sofrem com pensamentos repetitivos, indesejados e persistentes são muito beneficiados com “White Chestnut”. Muito usado em casos onde o diálogo interno é constante e incontrolável, atrapalhando a concentração e provocando desgaste. Auxilia no caso de depressão, esclarecendo a mente nas circunstâncias negativas.

Os Florais (parte3)

GORSE (Ulex europaeus): Usada em casos de extrema  desesperança. Para os que são pessimistas, derrotistas e consideram que não vale a pena continuar lutando. É uma essência que age propiciando confiança, bem-estar, acalma. Traz fé e esperança diante  das dificuldades.




HORNBEAM (Carpinus betulus): Indicado para indivíduos que sentem cansaço físico e mental. Fadiga, sobrecarga, preguiça matinal, rotina desgastante. Ajuda nos momentos de readaptações de vidas (casamentos, luto, mudança de cidade, etc.). e no desinteresse pelas tarefas cotidianas. Atua como restaurador, ativando a mente para enfrentar com coragem e disposição o dia-a-dia monótono.


WILD OAT (Bromus ramosus): Aqueles que ainda não descobriram sua verdadeira vocação e estão insatisfeitos ou indecisos com o caminhar de suas vidas, são beneficiados com “Wild Oat”. Favorece a firmeza nas decisões e sucesso nas determinações, combatendo o medo e a insegurança.



CLEMATIS (Clematis vitalba): De grande utilidade para os distraídos, desatentos, que vivem sonhando acordado. Para a perda dos sentidos. Sonolentos, indiferentes.

Os Florais (parte 2)

domingo, 12 de abril de 2015

RED CHESTNUT (Aesculos carnea) - Essência aplicada em pessoas que têm uma preocupação exacerbada com o outro. São pessoas que mantém vinculo interior demasiado forte com pessoas intimas a nível físico e emocional. Esta essência fortalece a relação com o próximo, atraindo uma preocupação genuína, de forma racional, trazendo mais confiança na vida.


CERATO (Ceratostigma willmotianum) - Para aqueles que não confiam em suas próprias opiniões, buscando conselhos alheios. Falta confiança para decidir por si, duvidando do próprio julgamento. Esta essência favorece o despertar da intuição e do raciocínio, transmitindo confiança, energia e afastando inibição.


SCLERANTHUS (Scleranthus annuus) - Aplicado em casos de pessoas que oscilam entre duas diferentes opções. Indecisos, confusos, hesitantes, instáveis. Mudam abruptamente de opiniões e de estado de ânimo. "Scleranthus" equilibra o mental, ativando as decisões, a determinação e o equilíbrio.

GENTIAN (Gentianella amarella) - Indicado para aqueles que desanimam facilmente. Para os pessimistas, desencorajados e céticos.  “Gentian” fortifica e ativa a vontade, favorece a autoconfiança, esperança, crença e perseverança.

Os Florais (parte 1)

sábado, 11 de abril de 2015



ROCK ROSE (Helianthemum nummularium) - Planta nativa das regiões do hemisfério norte. É uma das cinco essências que compõe o "Rescue Remedy". Aplicada em casos de medo extremo, terror, pânico. Muito utilizada em pessoas que sofreram algum tipo de acidente ou abalo emocional. Aqueles que necessitam de "Rock Rose" costumam apresentar bloqueios no chakra plexo solar, bem como distúrbios estomacais de fundo nervoso. É uma essência que aclama a mente, revigora o físico, favorece iniciativas e traz entusiasmo. Ela prepara o indivíduo  contra o medo, pânico, pavor, desgraças, desamparo, trazendo coragem heroica, fé e esperança.


MIMULUS (Mimulus Guttatus) - Utilizada em casos de medo e temores de causas conhecidas tais como: doenças, dor, pessoas, animais, pobreza, fome, etc. Pessoas tímidas, inibidas, reservadas ou apreensivas costumam necessitar de “Miumulus”. Esta é a essência do ânimo, esperança e realizações. Ela atua evitando o pânico e o medo. Estimula a confiança e a coragem de enfrentar todas as situações.


CHERRY PLUM (Prunus cerasifera) - Conhecido popularmente como cerejeira, nativa da Europa, nos países de inverno intenso. Também é uma das cinco essências que compõe o “Rescue Remedy”. Indicado para explosões temperamentais descontroladas. Pessoas que têm medo de perder o controle e prejudicar alguém ou a si mesmo, são favorecidas com o uso desta essência. “Cherry Plum” desperta a lealdade e confiança no futuro. Auxilia em momentos de medo, incertezas e dúvidas, promovendo o desapego interior, maior serenidade e controle diante de situações de pressão mental.


ASPEN (Populus tremula) - Usado em casos de medo vago e indefinido, ansiedade e temor de algo desconhecido. pessoas que sentem medo de assalto, estupros, acidentes, são beneficiadas com o uso de "Aspen". Sendo tratada com esta essência, a pessoa fortalece seu domínio próprio, melhorando a autoconfiança e o humor.

Como Tomar os Florais de Bach

Diluir 2 gotas (4 gotas de Rescue Remedy) da essência escolhida num copo com água; tomar em pequenos goles a intervalos regulares. Repita conforme necessário.
Para utilização de várias essências escolhidas (máximo de 7), adicione 2 gotas num frasco de 30 ml, complete com água mineral e tome 4 gotas pelo menos quatro vezes ao dia.
Se necessário, as gotas de Florais de Bach podem ser administradas puras, diretamente na língua ou, se preferir, passar nos lábios, por detrás das orelhas, nas têmporas ou pulsos. Os Florais de Bach podem ser tomados com a frequência que desejar. Se estiver se sentindo indisposto, poderá utilizar apenas uma dose. Mas se a indisposição persistir por algum tempo, poderá tomá-los quando necessário.

De Onde Vêm os Florais de Bach e Como Escolher o Floral de Bach Adequado

Edward Bach foi um médico de Harley Street, bacteriologista e pesquisador bem conhecido. Identificou 38 estados negativos da mente e criou uma essência floral ou de planta para cada um. Passou os últimos anos de sua vida num pequeno chalé chamado Mount Vernon e foi ali que ele concluiu suas pesquisas. Hoje Mount Vernon é mais conhecido como The Bach Centre (O Centro Bach) e os atuais responsáveis continuam a produzir as tinturas mãe (o primeiro processo na elaboração dos Florais) utilizando em muitos casos os mesmos locais identificados por Dr. Bach nos anos 30.
Somente a Assinatura Bach garante que você adquiriu os Florais de Bach Originais, elaborados como sempre foram desde os tempos do Dr. Bach, com tinturas produzidas exclusivamente no The Bach Centre em Mount Vernon.


Reconhecer exatamente como estamos nos sentindo é a chave para a escolha do Floral de Bach mais apropriado. Depois, veja qual é a essência que corresponde com o seu estado de espírito. Por exemplo, se for mudar de casa e se sentir frustrado e impaciente, experimente Impatiens. E se estiver com dificuldades em se adaptar à sua nova vizinhança, experimente Wanut.
É muito difícil ser sincero com os nossos próprios sentimentos e admitir nossas fraquezas. Quando conseguimos analisar e entender do que realmente precisamos, já é meio caminho andado para equilibrar nossas emoções.
O Dr. Bach descobriu que existem sete grupos emocionais gerais, nos quais se baseou para classificar 38 essências individuais, cada uma das quais relacionadas com um estado emocional específico.

  • Quem Toma os Florais de Bach?

Os Florais de Bach são completamente naturais e podem ser utilizados por toda a família, ou até em plantas e animais, pois sua ação é suave.

O Que São Os Florais de Bach

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Quando nos sentimos bem, realizados e felizes, estamos em equilíbrio com tudo e conseguimos transmitir aos nossos familiares e amigos somente bons fluidos.
Porém, com os acontecimentos da vida, às vezes precisamos de um pouco de ajuda para alcançar este equilíbrio e seguirmos em frente. É nesse momento que os Florais de Bach podem ajudá-lo.
Criados por um medico inglês nos anos 30, os Florais de Bach são 38 essências de plantas e florais que podem ajuda-lo a administrar as pressões emocionais do dia-a-dia. Cada floral é indicado a uma emoção específica. Pode ser tomado individualmente ou misturado de acordo com o que estiver sentindo.
Pesquisas recentes sobre as emoções e o sistema imunológico reforçam o ponto de vista de que a saúde física e a saúde emocional estão relacionadas.

Cada vez mais, peritos médicos concordam que uma mente saudável garante realmente um corpo saudável. Os Florais de Bach podem ajudá-lo a controlar os seus sentimentos e aproveitar melhor a vida.

Voltamos!!!!!!!!

Pena que não é de cara nova, porque eu ainda não aprendi a mexer no layout

Desculpem o tempo tão grande fora do ar, mas depois da ultima postagem descobri que estava grávida e ai só conseguia pensar nas coisas q eu tinha que fazer pelo meu baby (nosso na verdade, meu e do Ronny)!

Mas agora estamos de volta.... Ainda hoje post quentinho saindo do forno... mas por enquanto fiquem com essa fotinha do nosso bebê!

Blessed Be!


Dante Felix *.*