No Antigo Testamento existem numerosas referências a bosques sagrados e a altares neles erigidos.
Na mitologia grega, um oráculo do deus Zeus estava localizado num bosque sagrado de carvalhos. Um bosque sagrado em Dodona possuía o dom da profecia, e os fogos das vestais que ardiam no bosque consagrado em Nemi consistiam de varetas e galhos de carvalho.
Uma árvore grande dentro de um bosque sagrado representava a deidade masculina dentro da Deusa, tanto como filho quanto como amante, e o ato de quebrar um dos seus galhos significava o mesmo que ameaçar o deus de castrá-lo.
Nos bosques de Diana, em Nemi, os reis sagrados combatiam os inimigos que ousavam quebrar um galho das árvores sagradas. Os sacerdotes patriarcais temiam os bosques sagrados e os consideravam perigosos e maus. Aqueles que os tentavam destruir eram punidos com uma maldição da Mãe-Deusa, como aparece em vários mitos moralizantes, como o de Erisichton, que foi transformado num mendigo sujo e desgraçado pela ira da deusa Demeter.
Os bosques sagrados de ciprestes, em Filos, no Peloponeso, era um abrigo para os que escapavam da prisão, e os ramos das árvores ficaram repletos de algemas e correntes dos fugitivos da Justiça.
As sete árvores sagradas dos bosques irlandês eram o vidoeiro, o salgueiro, o azevinho, a aveleira, o carvalho, a macieira e o amieiro. Seus dias e correspondências planetárias são:
Árvore Dia Planeta
Vidoeiro Domingo Sol
Salgueiro Segunda-feira Lua
Azevinho Terça-feira Marte
Aveleira Quarta-feira Mercúrio
Carvalho Quinta-feira Júpiter
Macieira Sexta-feira Vênus
Amieiro Sábado Saturno
O santuário druida mais conhecido era o bosque sagrado em Derry. Protegido também pelo medo de uma maldição, seu nome mágico é até hoje invocado na frase dos bardos "Hey Derry Down", no coro das antigas baladas celtas.
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