Pão da Felicidade - Feliz Beltane

quinta-feira, 31 de outubro de 2013


Acho q não preciso explicar mais uma vez sobre o Beltane. Mas se por um acaso alguem ainda não sabe do que se trata pode ler aqui.
Então hoje eu vim apenas deixar uma receitinha que amo muito. Espero que gostem. ^^

Pão da Felicidade

Melhor horário para realização
sempre na hora do Sol, durante o dia.

Ingredientes:
  • 1 xícara (chá) de manteiga
  • 1/2 xícara (chá) de leite adoçado
  • 1/2 xícara (chá) de mel
  • 1 colher (sobremesa) de fermento em pó
  • 1/2 xícara de germe de trigo
  • 2 xícaras de farinha de trigo integral
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 1 xícara (chá) de passas

Modo de fazer:
Misture numa tigela todos os ingredientes, menos as passas e mexa bem. Por último, acrescente-as quando a massa estiver bem cremosa. Despeje-a numa forma de pão untada e asse em forno quente por uma hora. Sirva frio.

Se quiser dar de presente para alguém que precise de mais felicidade, faça uma caixinha bem bonita e amarre o pão com um belo laço dourado.

Que vocês tenham um Beltane Abençoado!

A Chegada de Lugh

A Chegada de Lugh

 
Enquanto os Fomore se reuniam em conselho, Nuada celebrava com os deuses em Tara, a capital da tribo de Danna, seu retomo ao trono. Estavam no auge da alegria, quando o porteiro entrou para anunciar que um estranho, vestido como rei, estava nos portões pedindo fosse recebido por Nuada. Tentou despedi—lo, mas o estranho insistia. Apresentou-lhe tal lista de talentos, que ele não teve mais palavras de recusa e vinha ali para anunciar a noticia da chegada desse formidável desconhecido.
Nuada e todos os demais festejaram a noticia: Diz-nos que argumentos ele apresentou em seu favor para ser recebido.
O porteiro desfiou a lista de virtudes que ouvira o desconhecido alardear: Ele é carpinteiro, ferreiro, harpista, poeta e contador de estórias, mágico, médico e um guerreiro renomado tanto por sua destreza e talento quanto por sua força; é artífice perfeito na arte do bronze e, resumindo, disse que sabe tudo que a ciência e o conhecimento podem produzir. É um Ildanna, pois se declara conhecedor de todas as coisas e mestre em todas as artes. Eu lhe disse que tínhamos mestres incomparáveis em todas as artes que ele mencionou. Nosso carpinteiro é o hábil Luchtainé, disse-Ihe; nosso ferreiro é Goibniu, e não ha melhor em toda Erin. Ogma, nosso guerreiro, é o maior dos campeões. Temos excelentes harpistas, poetas e contadores de estórias, inumeráveis mágicos e druidas. Credné é nosso artífice na arte do bronze; Diancecht é nosso médico. Todos possuidores de habilidades imbatíveis, de maneira que não precisamos de mais ninguém.
Ele não desistiu, e disse-me: Se é assim como diz, pergunte ao rei se ele tem um homem em sua corte que reúna sozinho a mestria em todas essas artes. Se ele tem junto de si um homem assim, partirei imediatamente, pois Tara não precisará de mim.
Diante disso, não pude mais interpor recusa, e estou aqui para anunciá-lo.
 Qual é o seu nome, sua estirpe e de onde vem? — perguntou Nuada.
Chama—se Lugh. É filho de Kian, filho de Diancecht, e de Ethlinn, filha de Balor, conforme me declarou.
Nuada mandou trazer seu tabuleiro de xadrez e ordenou ao porteiro que trouxesse Lugh a sua presença.
O jovem entrou. Era belo como o sol, e todos admiraram sua radiância e esplendor. Nuada o convidou a sentar e jogar xadrez com ele. Lugh venceu a partida, e causou a admiração de todos com um inusitado e novo movimento de peças, que nomearam “Cerco de Lugh”.
Nuada, arrebatado de entusiasmo, o convidou para um salão interno e o fez sentar na “Cadeira dos Sábios”, reservada para homens de grande sabedoria.
Ogma, o campeão, demonstrou sua força. Havia ali uma enorme pedra retangular e plana, tão pesada, que para erguê-la eram necessárias quatro parelhas de bois. Ogma a arrastou e a levou para fora das portas. Lugh a arrastou de volta. A pedra era apenas uma parte de outra ainda maior que ficava fora do palácio. Lugh a levantou e a recolocou em seu lugar.
Pediram que ele tocasse harpa. Ele tocou o “som-que-adormece”. O rei e toda a corte adormeceram, e dormiram por vinte e quatro horas seguidas. Então ele tocou o “som-elegiaco” e todos começaram a chorar. Por último tocou o “som-do-regozijo”, e todos exultaram de alegria.
E foi assim que Lugh demonstrou suas imbatíveis habilidades, o poder de sua magia e sua radiância se imprimiu em todos os corações. Nuada, vendo todos esses talentos incomparáveis reunidos em um só deus, quis ter ao pé de si criatura tão valiosa, e o recebeu entre os seus. Tomou conselho com os seus pares e obteve de todos a mesma opinião: Mantenha Lugh na corte e faça-o sentar-se na “Cadeira dos Sábios” ao seu lado, disseram. E assim foi feito. Lugh passou a viver na tribo de Danna e ali ficou como um rei luminoso e mágico, conhecedor de todas as coisas.
Pouco tempo depois, novo acontecimento revolveu o destino da Tribo de Danna. Apesar de Bress ter sido destronado, os Fomore continuavam a reclamar dos Danna o tributo anual. Enviaram seus recolhedores de impostos, 81 ao todo, à Colina de Babr para recolher a taxa extorsiva. Ali os deuses tinham de vir para render submissão a seus pés e pagar o tributo.
Ficaram atônitos quando viram aproximar um grupo de cavaleiros majestosos, montados em belos cavalos e armados magnificamente. Um guerreiro luminoso, alto e belo, o rosto radiante como o sol, os guiava. Vinha montado no magnífico cavalo de Manannan Mac Lir, de Crinas Brilhantes, que cavalgava tanto em terra como no mar, com leveza e tão veloz como o vento. Vestia a cota de maIha de Manannan, cujas malhas nenhuma arma podia penetrar. O seu elmo ostentava três brilhantes reluzentes. Trazia nas mãos a espada poderosa de Manannan, que nunca falhava em seu golpe mortal. Bastava a vista dessa espada para os guerreiros recuarem fraquejados, toda a coragem perdida, aterrorizados diante da potente espada de que, sabiam, não podiam escapar.
Ele parecia o sol alvorecendo a manha. Era o esplendor de seu semblante e fronte que assumia a feição de um sol assim alvorecente, e não podiam olhar seu rosto, tamanho o seu esplendor. Maravilha! Era Lugh, o novo deus-sol que chegava. Ele ergueu-se temível diante dos recolhedores de taxa, e gritou: É assim que esses demônios oprimem o povo de Danna? Avançou contra eles em fúria e matava um após outro. O sangue inundava o chão e já tinha matado setenta e dois quando recolheu a espada na bainha, voltou-se para os nove ainda vivos e disse-lhes: Voltem ao seu rei, narrem o que presenciaram aqui e lhe digam que o Povo de Danna não pagará mais tributos a tribo dos Fomore.
Trêmulos de medo do terrível poder e força de Lugh, partiram para seu reino de mãos vazias e arrasadas. Ali, diante de Balor e de todo o povo, narraram o que lhes tinha acontecido e declararam a mensagem que Lugh enviava ao rei.
Estavam reunidos em assembléia Elathan, o belo; Tethra e Indech, reis dos Fomore; Bress, rei deposto dos Danna; Cethlenn dos dentes curvos; Kethlend, esposa de Balor, e todos os principais guerreiros e druidas dos Fomore. Todos os habitantes do fundo do mar ficaram consternados diante da noticia malfazeja:
Quem é esse guerreiro de quem nunca ouvimos falar? — quis saber Balor, por debaixo de suas pálpebras fervia seu olho mau.
Seus campeões não sabiam dizer sobre Lugh. Kethbend, a rainha, foi quem revelou sua identidade: Sei quem é — disse a esposa de Balor. É o filho de nossa filha Ethlinn. Seu nome é Lugh e o chamam de Ildanna, pois é hábil em todas as artes. Dele falam as profecias que, ao seu aparecimento, não governaremos mais Erin. Nunca mais.
Balor estarreceu: Como pode ser filho de Ethlinn, nossa filha? Reneguei e matei os frutos de seu ventre! E como agora me falam de seu filho! Emergiu então das trevas de sua morte esse neto detestável de minha alma, meu inimigo, a quem chamam o Ildanna!
— disse só para si no silêncio agitado de sua consciência. Estremecia, e seu olho mau dançava convulsionado sob as pálpebras. Não pôde mais deliberar entre os seus. Fugiu da assembléia para aquietar seu olho convulso, pesar e medir bem medido o curso a que levava esse fatídico e inesperado ressurgimento de um inimigo, seu neto, que ele julgava liquidado.
Ah, a morte dos recolhedores de taxas significa que os Danna estão dispostos a nos fazer guerra, declarou Tethra, um de seus reis. O rei Balor embora ausente, entrou a debater ferreamente a questão e ficaram ali remoendo seus temas de guerra, planos e furor contra a tribo de Danna. Que fiquem, pois, engolfados no fervedouro de sua disputa, que assim lhes compraz estar. Nós agora vamos a outra parte.
Vemos que, em Erin, Lugh envia mensagens por todos os lugares da terra, convocando uma assembléia geral de toda a tribo Danna. Kian, filho de Diancecht e pai de Lugh, era um dos portadores dessa mensagem. Ocorreu que ele ia pela campina de Muirthemne, viu três guerreiros armados que se aproximavam. Reconheceu-os. Eram Brian, Ouchar e Iucharba, os três filhos de Turenn, filho de Ogma. Entre eles e Kian, seus irmãos Kethé e Ku, havia uma desavença pessoal. Kian, desacompanhado de seus irmãos, viu que não lhe era conveniente cruzar com aqueles inimigos: Se meus irmãos estivessem comigo poderia lutar, mas sozinho não me convém enfrentá-los. É melhor me ocultar.
Viu ao redor uma manada de porcos pastando na campina. Como deus, tinha a faculdade de mudar de forma. Girou sua vara mágica e se transformou em um porco, juntou-se ao bando na campina e começou a pastar no meio deles.
Ah, pena, os filhos ele Turenn já o tinham visto: O que aconteceu com o guerreiro que vinha em nossa direção há pouco? Perguntou Brian. Não sabemos o que foi feito dele, responderam os outros dois. Vocês não ficaram vigilantes como é preciso em tempo de guerra, disse Brian. Ele se transformou em um daqueles porcos que pastam na campina. Posso mesmo dizer que sei quem é esse guerreiro. É Kian, e vocês sabem que é nosso inimigo.
E uma pena que tenha buscado refúgio entre os porcos, pois pertencem a alguém dos Danna. Não nos é permitido atacá-los, e, mesmo que matemos todos, Kian pode escapar.
Brian novamente reprochou seus irmãos: Vocês são tolos, não conseguem distinguir um animal mágico de um natural. Vou lhes mostrar. Brandiu sua vara mágica, e os transformou em dois caçadores, velozes, assassinos cães, e os instigou contra os porcos.
Os cães mágicos logo encontraram o porco mágico, e o isolaram do bando. Brian atirou a lança e o feriu. O animal ferido correu para eles, e com voz humana gritou: Foi um mau ato esse que vocês praticaram. Sou Kian, filho de Diancecht, e devem me poupar.
Iuchar e Iucharba queriam poupar a vida de Kian, mas o feroz Brian jurou que, ainda que ele retornasse sete vezes à vida, sete vezes o mataria.
Se vai me matar, deixe-me retomar minha forma humana antes, pediu Klan.
Bom grado permito que retome sua forma humana, pois prefiro matar um homem a um porco.
Kian pronunciou a fórmula própria, seus disfarces caíram e ele ressurgiu: Sou um homem e isso o obriga a me poupar, disse.
Não, não obriga, respondeu Brian.
Então, ouçam bem. Será o pior dia de suas vidas, pois o resgate da vida de um porco não é o mesmo da vida de um homem. Se me matarem, digo-lhes, nunca houve nem nunca haverá resgate de sangue mais pesado do que pagarão por mim. Sua armas denunciarão a minha morte e sua autoria, completou.
Mas os filhos de Turenn não quiseram dar-lhe ouvidos. Evitaram as armas e o mataram com pedras e paus. Agrediram Kian atém do que é possível conceder a impiedade. Todo ele transformou-se em um corpo disforme, a pele esfolada, os músculos à mostra e cobertos por uma massa coagulada de sangue. Sepultaram-no e sobre a sepultura empilharam pedras até formar um bloco comprimido. A terra lançou horrorizada o corpo de volta. Voltaram a enterrá-lo. A terra lançou o corpo de volta. Seis vezes o enterraram e seis vezes a terra o devolveu. Só na sétima tentativa obtiveram êxito. Ali o deixaram e partiram para Tara.






A Roda Gira...

terça-feira, 29 de outubro de 2013




.. e eu fiquei um bom tempo novamente sem postar... perdão meus amores. Tenho tido tanta coisa pra resolver nessa vida que está começando a ficar complicado. Mas ontem aconteceu algo que me fez parar e ver que eu precisava voltar, tanto a postar aqui, quanto a estudar...

A Vita Innuendo, grande amiga e irmã de coração, me presenteou com um altar completo da Arte Wicca., loja que eu tenho profunda paixão pelos itens.

Vim postar as fotos, para vocês verificarem o quão lindo é. E mais tarde continuarei com as publicações diárias. Me desculpem por deixa-los na mão por tanto tempo... e lembremos hein, quinta feira é Beltane... e vai ter receitinha boa para brindar esse dia tão especial ^^


Cálice e estatueta da Grande Mãe

Singela Estatueta de Cernunnos


Altar caixinha, amei os detalhes

As três faces da Mãe

Da pra guardar tudo quando não se está usando

Montado

Incensário (a foto ficou borrada, mas tem gravado runas nele)

Castiçais lindos

O caldeirão(zinho)... pequeno, mas cheio de magia

Ele é lindo